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Bandido que atacou Confresa diz que fumaça "tóxica" em cofre da Brinks impediu que bando levasse dinheiro

Até o momento, a informação divulgada era que as bombas não teriam funcionado e os assaltantes não teriam acessado o local onde estava o dinheiro.

08/05/2023 13h58
Por: redação Fonte: APARECIDO CARMO DO REPÓRTER MT
Reprodução.
Reprodução.

Paulo Sérgio Alberto de Lima, o primeiro criminoso preso na força-tarefa montada pelos estados de Mato Grosso, Pará, Tocantins, Goiás e Minas Gerais para prender os assaltantes que aterrorizaram Confresa, no último dia 9 de abril, contou que eles chegaram a entrar no cofre da transportadora de valores Brinks, que era alvo do grupo criminoso. Mas um sistema de segurança com fumaça impediu que o dinheiro fosse levado.

“É tipo enxofre. Você não consegue ficar perto dela. Não tem como, você não fica perto dela. Não tem jeito. Não tem jeito”, contou à Polícia Civil de Tocantins, de acordo com vídeo divulgado pelo site G1.

Até o momento, a informação que havia sido divulgada era que os explosivos tinham falhado e os criminosos não teriam conseguido acessar o cofre, mas com o depoimento essa versão cai por terra.

 

 

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“O senhor conseguiu acessar o cofre?”, pergunta o delegado no vídeo divulgado. O criminoso responde: “Consegui, mas não tinha como pegar nada. Não foi tirado um centavo de lá da transportadora”.

 

 

“E só o senhor entrou no cofre?”, torna a questionar a autoridade policial. O criminoso explica: “Não, entrou mais gente. Mas ninguém conseguiu ficar perto. Aí tinha que sair fora... Desistiu, ué. Tem que ir embora, vai fazer o que? Não consegue pegar”.

Ainda segundo o criminoso, os bandidos esperavam encontrar no cofre da transportadora algo entre trinta e quarenta milhões de reais. Após o assalto frustrado, o grupo atravessou a divisa de Mato Grosso com o Tocantins, e desde então estão sendo caçados em uma região de mata fechada. Até o momento 15 pessoas foram mortas e 4 criminosos presos.

“Eu fui convidado e caí nessa bobeira”, disse Paulo Sérgio, que explicou que, como sua função na “operação” era apenas ajudar a abrir o cofre, receberia menos que os demais criminosos, dando a entender que havia uma hierarquia dentro da quadrilha. “Exemplo, se tivesse lá dentro dez milhões no caso e tivesse dez pessoas, seria um milhão para cada um. Para mim viria quinhentos mil, no caso”, explicou.

Veja o vídeo abaixo:

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