Taiza foi alvo da Operação Cleópatra, deflagrada pela Polícia Civil, que mirou um grupo criminoso acusado de desenvolver um esquema de pirâmide financeira que teria causado prejuízos de R$ 2,5 milhões a dezenas de vítimas em Cuiabá e outras cidades de Mato Grosso. A empresária chegou a ser presa no dia 31 de outubro, quando desembarcava de um voo no Aeroporto Municipal de Sinop, porém foi solta dias depois, devendo cumprir algumas medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica.
Além dela, a operação também teve como alvos o policial federal Ricardo Mancinell Souto Ratola e o médico Diego Rodrigues Flores, que, segundo as investigações, colaboraram com o esquema. Os três terão um prazo de até 10 dias para responder a acusação.
“Citem-se e intimem-se os acusados para apresentarem, por meio de representante com capacidade postulatória, resposta à acusação, no prazo de 10 (dez) dias, conforme determina o artigo 396 de CPP.”, pontuou o magistrado.
Durante as investigações da polícia, foram apreendidos, na residência onde Taiza morava, localizada em um condomínio de luxo de Sinop, diversas folhas de cheque com valor total de R$ 419 mil, veículos de luxo, uma moto BMW, joias e anabolizantes.
A empresária é proprietária da empresa DT investimentos e usava as redes sociais para atrair as vítimas. Em suas publicações, ela se mostrava uma jovem bonita, bem-sucedida, articulada e especialista em investimentos financeiros.
Com isso, as vítimas investiam valores acima de R$100 mil iniciais e recebiam um retorno nos primeiros meses, fato que os incentivavam a fazer novos investimentos. Após algum tempo, os clientes paravam de receber os lucros.