O Crime
Segundo o relato do adolescente, o pai era membro da Guarda Civil de Jundiaí e mantinha uma arma em casa, escondida. O jovem sabia onde estava a pistola e fez um teste de disparo quando estava sozinho, acertando o colchão da cama dos pais.
Na tarde de sexta-feira, ele esperou o pai chegar em casa após buscar a irmã na escola. Ao encontrá-lo na cozinha, atirou pelas costas. A irmã, ao ouvir o disparo, foi ao local e também foi baleada no rosto. O jovem justificou que “teve que matar a irmã” porque ela estava presente.
Após matar os dois, o adolescente almoçou no local e foi para a academia. Quando voltou, esperou a mãe chegar, abriu o portão e a matou quando ela viu os corpos do marido e da filha. No dia seguinte, ainda colocou uma faca no corpo da mãe, explicando que “ainda estava com raiva dela”.
A Arma do Crime
A arma utilizada nos assassinatos, uma pistola do pai, foi encontrada pelos agentes na mesa da sala, ainda municiada. Tanto a pistola quanto a munição foram apreendidas.
Confissão e Prisão
Na noite de domingo, o próprio adolescente acionou a Polícia Militar e confessou o crime. Relatou aos policiais que matou os pais e a irmã com a arma usada no trabalho do pai. Quando a polícia chegou, os corpos de Isac Tavares Santos, Solange Aparecida Gomes e Letícia Gomes Santos já estavam em decomposição, todos com marcas de tiros.
O adolescente foi apreendido por homicídio e feminicídio. O caso foi registrado no 33º Distrito Policial (Pirituba) como ato infracional de homicídio e feminicídio, posse ou porte ilegal de arma de fogo, e vilipêndio a cadáver. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele foi encaminhado para a Fundação Casa.