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Marília Mendonça.

Polícia revela causa da morte de Marília Mendonça. VEJA

26/11/2021 06h27
Por: redação Fonte: Metrópoles
Reprodução
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A Polícia Civil de Minas Gerais informou, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (25/11), que a cantora Marília Mendonça morreu de politraumatismo provocado pelo acidente de avião que aconteceu no dia 5 deste mês, em Caratinga (MG).

 

O médico-legista Thales Bittencourt afirmou que todos os cinco envolvidos no acidente foram vítimas de politraumatismo contuso: o tio e assessor da artista, Abiceli Silveira Dias Filho, 43 anos; o produtor Henrique Ribeiro, 32; o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior, 56; e o copiloto Tarciso Pessoa Viana, 37; além da cantora, 26. O médico ainda relatou que todos os ocupantes morreram pelo impacto da aeronave com o solo.

 

O delegado Ivan Salles declarou que um piloto, que pousou 20 minutos depois do acidente com o avião de Marília, contou que conversou com o piloto da aeronave da cantora. De acordo com o depoimento do homem, chamado Geraldo Martins, o comandante do avião da artista não reportou qualquer problema.A testemunha saiu de Viçosa e pousou em Caratinga. Ele ainda relatou que a aeronave da cantora estava em procedimento de pouso, com estimativa para chegar ao solo entre 1 minuto e 1 minuto e meio, quando provavelmente se chocou com as linhas de transmissão de uma torre da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).

 

Salles ainda afirmou que a hipótese do choque entre a aeronave e as linhas da Cemig se torna mais possível pelo fato de o piloto estar em procedimento de pouso e não ter relatado problemas. Entretanto, a confirmação dessa possibilidade ainda depende das investigações feitas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que apura a possibilidade de pane nos motores.

 

MPF

 

O Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais instaurou um procedimento administrativo para acompanhar a investigação das circunstâncias da queda do avião que matou a cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas.

 

“No bojo desse procedimento, foi enviado ofício ao 3º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) requisitando o encaminhamento do relatório final do acidente, quando então será analisada a necessidade da adoção de medidas”, informa o MPF, em nota.

 

Também foi requisitado que, caso constatado algum elemento que confirme riscos à segurança do tráfego aéreo, tal fato seja comunicado imediatamente ao MPF antes mesmo da conclusão das investigações.

 

 

O objetivo na entrada do órgão no acompanhamento do caso é entender os riscos que o tráfego aéreo enfrenta e a segurança dos voos, principalmente após a informação de que a aeronave atingiu o cabo de uma torre de distribuição de energia elétrica antes da queda.

 

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